07 setembro 2016

[Resenha] Cinderela Pop, Paula Pimenta.

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"Era uma vez uma princesa..." Cintia é uma princesa dos dias atuais: antenada, com opiniões próprias, decidida e adora música! Essa princesa pop morava com os pais em uma castelo enorme onde via toda a cidade. Todas as noites ela olhava pela janela, de onde ficava admirando a vista e sonhando... com um príncipe que ainda não conhecia. Porém, um dia, o castelo de Cintia desmoronou e com ele tudo à sua volta. Desiludida, ela deixou de acreditar em romances e teve que reconstituir cada parte de sua vida, sem deixar o mínimo espaço para o amor. Ela só não contava com um detalhe... Havia mesmo um belo príncipe em sua história. E tudo o que ele mais queria era descongelar o coração da nossa gata (nada) borralheira! Autora: Paula Pimenta é de Belo Horizonte, Minas Gerais, mas adoraria morar em um reino encantado e viver uma história de princesa! Começou sua carreira de escritora em 2001, com o livro de poemas Confissão. É a autora das séries Fazendo Meu Filme e Minha Vida Fora de Série, dos livros de crônicas Apaixonada por histórias e Apaixonada por palavras, e participou da antologia O livro das Princesas, que deu origem a uma nova série iniciada com Princesa Adormecida.

O segundo livro da série "Princesas Modernas", escrita por Paula Pimenta, trás a releitura da história da Cinderela, princesa da Disney tão conhecida por todos. Nós já sabemos de tudo sobre a Cinderela, e mesmo que alguns detalhes sejam iguais, outros diferem totalmente. O livro não é muito grande, li bem rapidinho, e por mais que seja um pouco previsível, nos proporciona uma leitura leve, de fácil compreensão, rápida e muito boa!

Cintia Dornella, a protagonista do livro, era uma menina doce, com uma vida muito boa, cheia de sonhos e amada por seus pais. Até que tudo desmoronou em um piscar de olhos, por motivos de brigas e traições, ela passou a ver seus pais se separarem. Ela é uma menina com personalidade forte, e não aceitou toda essa mudança drástica em sua vida. Sua mãe recebeu uma proposta de trabalho no Japão e desde então, mudou-se para o outro lado do mundo. A saída era morar com seu pai e sua nova madrasta, juntamente com as filhas dela, as meninas mais mimadas e chatas que ela havia conhecido em sua vida. Essa opção tornou-se impossível, então, resolveu ir viver ao lado de sua tia, a Helena. Ela passou a se vestir de maneira desleixada e com roupas bem escuras, para representar como estava se sentindo por dentro, além de tornar-se alguém que desacredita no amor, já que seus principais exemplos de união, família e companheirismo haviam sido deixados de lado.
A única maneira que Cintia falava com a pessoa mais especial, sua querida mãe, era por celular. E como os horários do Japão e do Brasil entram em conflito, elas conversavam todos os dias na hora do intervalo de seu colégio. O livro começa com um comunicado em que o uso de telefone celular fora terminantemente proibido em qualquer local dentro da área de ensino, e Cintia intima seu pai imediatamente a intervir, para que ela possa ter acesso ao seu aparelho durante o intervalo. O seu pai aceita, mas com uma condição: Ela teria que ir para a festa de 15 anos das filhas gêmeas e chatas de sua madrasta, caracterizada de princesa, afim de socializar com sua "segunda família". O que ele não esperava é que sua filha está trabalhando de DJ, e iria tocar nesta tal festa.

Ao chegar o dia da festa, Cintia coloca em prática algumas ideias que teve para ser a DJ e, ao mesmo tempo, a Cinderela que seu pai espera ver. Ela toca mascarada até certo momento, e quando o cantor Fredy Prince começa seu show e todas as meninas correm para a frente do palco, pega sua mochila e troca de roupa no banheiro. Agora, vestida como uma princesa, vai atrás de seu pai, para provar sua presença na festa. O que a menina não esperava era que o cantor lindo, espontâneo, fofo e dono de uma voz incrível chamaria a "Cinderela Pop" para subir no palco, bem ao lado dele. A Cintia fica em "estado de choque" e completamente confusa. Sua única alternativa é fugir, mas, para fazer jus a Cinderela, deixa para trás seu sapatinho: Um all star, personalizado com símbolos de copas do baralho!
A partir desse acontecimento, o livro se passa com o Fredy tentando encontrar a dona do sapatinho e a madrasta da Cintia tentando acabar com todos os bons planos para sua vida. O garoto passa a ser o motivo de animá-la novamente, descongelar seu coração, motivá-la a acreditar que um dia tudo dará certo e que um acontecimento trágico não pode guiá-la por toda sua vida...
Mesmo o livro sendo infanto-juvenil, sei que a Paula consegue conquistar leitores de todas as idades. E a previsibilidade da história não é um motivo para se decepcionar, porque logo após que finalizamos a leitura, ficamos com aquele sentimento bom e leve.  


Espero que tenham gostado!
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